Utramig abre 11 cursos profissionalizantes em maio



Qualificação acontece no âmbito do Pronatec e privilegia população socialmente vulnerável

A Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) já preparou a carteira de cursos profissionalizantes 2018, no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (FIC/Pronatec). Com início previsto para maio, serão 11 cursos e 17 turmas, com um total de 450 alunos, dos municípios de Belo Horizonte e Sabará.

Os cursos instrumentalizam para atuação no mercado cultural (assistente de produção cultural, agente cultural e organizador de eventos); em gestão (gestor de microempresas, microempreendedor individual); na área tecnológica (marketing digital e programador web); meio ambiente (agente de resíduos sólidos); para atuação no comércio (vendedor e operador de supermercado) e na área administrativa (assistente administrativo e almoxarife).

“O eixo é a qualificação para o mundo do trabalho. Com estes cursos queremos transmitir conhecimento e aproveitar os saberes dos participantes e dessa forma potencializar a inclusão produtiva”, explica a presidente da Utramig, Vera Victer.

A construção dos cursos é feita de forma coletiva, pelas instituições parceiras, que demandam os cursos e definem o público beneficiado, e pela Utramig, que constroi e executa os cursos. Para a realização dos cursos do primeiro semestre já foram cumpridas várias etapas. Por meio de seleção simplificada estão sendo selecionados os 35 professores, um supervisor e os profissionais que vão atuar como apoio administrativo.

As seleções estão na reta final e o treinamento dos professores está marcado para os dias 3 e 4 de maio e a grande maioria estará nas salas de aula a partir do dia 7 de maio, em diversos locais em Belo Horizonte e Sabará.

O público, como explica a diretora de Qualificação e Extensão da Utramig, Ester Espechit, é variado. “A lógica do programa coloca nas mãos do demandante a atribuição de identificar a demanda e o público. Então, cursos demandados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), e neste caso se encontra a qualificação para assistente administrativo, operador de supermercado, almoxarife e vendedor são dedicados às mulheres em situação de vulnerabilidade social”, explica a diretora.

Já outros cursos, desenvolvidos em parceria com o Observatório da Juventude, da UFMG, privilegiam jovens de periferia, como é o caso das qualificações em assistente de produção cultural e agente cultural. Pré-egressos do sistema prisional também serão beneficiados com os cursos de gestor de microempresa e assistente administrativo. A inclusão social e produtiva também está presente na proposta do curso de Agente de Resíduos Sólidos, destinado aos catadores de materiais recicláveis.

“A partir de uma construção artesanal, no âmbito metodológico, e a articulação, por meio das parcerias, conseguimos alcançar o maior número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os cursos buscam focar e direcionar a atuação naquilo que precisa, e ao mesmo tempo busca o perfil mais adequado para receber aquele serviço, pois é um serviço prestado à população”, explica Ester Espechit.

Os alunos selecionados para os cursos do Pronatec, além da formação, recebem ainda auxílio alimentação, transporte e o kit aluno (caderno, lápis e caneta).

Utramig e a inserção produtiva

A Utramig oferece cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) desde 2014 em diversas regiões do estado e a curva do número de formandos é ascendente. Dos 50 alunos formados no primeiro ano saltou para 449, em 2017, número já previsto somente para o primeiro semestre de 2018.

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