Programa Juventudes



Sedese inicia Projeto Trampos – Promoção da Inclusão Produtiva Jovem – com treinamento de servidores da Utramig que irão atuar em nove favelas de quatro municípios mineiros

O presidente da Utramig, Lindomar Gomes, o subsecretário de Trabalho e Emprego, Antônio Lambertucci e a assessora de Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais – Sedese, Aidê Cançado Almeida, deram início, nesta segunda-feira, dia 19 de dezembro, na sede da Fundação, ao Projeto Trampos – Promoção da Inclusão Produtiva Jovem, com o treinamento de servidores que irão atuar na articulação para inclusão produtiva de jovens mineiros em situação de vulnerabilidade e risco social.

A ação será realizada, num primeiro momento, em nove favelas de quatro municípios – Belo Horizonte, Contagem, Betim e Ribeirão das Neves, com o objetivo de criar e ofertar aos jovens moradores das regiões priorizadas pelo Programa Juventudes possibilidades de profissionalização e geração de renda.

Durante toda a semana, os servidores serão treinados para realizar, durante cinco meses, um diagnóstico sobre as necessidades de jovens moradores de favelas e as demandas do mercado nestes territórios. A partir daí, serão definidos os cursos de qualificação, que terão início já no segundo semestre de 2017.

O Projeto Trampos integra o Programa Juventudes, elaborado a partir da estratégia de governo proposta no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). Seu objetivo é reduzir as desigualdades regionais, visando o desenvolvimento econômico e social sustentável. O Trampos pretende garantir aos jovens mineiros o direito à profissionalização, ao trabalho e à renda.

“Este projeto cresce de importância porque mexe também com a rediscussão da segurança pública, dando oportunidades aqueles que historicamente ficaram esquecidos em Minas”, destacou o presidente da Utramig. O subsecretário Antônio Lambertucci ressaltou que o projeto é fundamental para milhões de jovens que não conseguiram concluir a escolaridade e não tiveram acesso à qualificação profissional para ingressar no mercado. “É uma verdadeira missão contra o preconceito do mercado de trabalho e da própria sociedade em relação a esses jovens que não tiveram as mesmas oportunidades daqueles que nasceram em famílias estáveis”, afirmou Lambertucci. Aidê Cançado Almeida ressaltou o caráter inovador do programa, em que o Estado trata de empreendedorismo e de identificar as aspirações da juventude de áreas vulneráveis.