Dia da Consciência Negra é marcado por reflexão sobre violência e preconceito na Utramig



O dia Nacional da Consciência Negra, 21 de novembro, foi celebrado com reflexões, diálogo e integração na Utramig. A atividade foi iniciativa da Comissão de Ética da instituição, que convidou ex-professoras dos cursos Pronatec FIC para realizarem ações diretamente com os alunos.

“Este tipo de atividade leva aos alunos uma proposta de reflexão a partir da realidade deles. Esta iniciativa começou com uma proposta de combate ao bullying e ao preconceito. Coincidir com o dia consciência negra foi muito legal para promover esta reflexão”, destacou Ana Carolina Utsch, integrante da Comissão de Ética.

No turno da manhã, um grupo de teatro formado por alunos de 12 a 14 anos da Escola da Serra apresentou uma esquete sobre violência e bullying na escola. A peça utilizou a metodologia do Teatro do Oprimido, uma proposta em que a participação do público produz novas possibilidades de expressão.

A esquete teatral era sobre um garoto negro que é desprezado na escola, onde sofre violência dos colegas e do sistema. Após a apresentação, com a mediação do professor Lucas Costa, da Escola da Serra, os alunos da Utramig foram desafiados a refazer alguma cena no papel do protagonista.

A reconstrução das cenas suscitou muitas discussões entre os presentes, em especial sobre o papel que cada um desempenha na opressão aos mais fragilizados na sociedade e como as pessoas, individual ou coletivamente, podem trabalhar para eliminar a discriminação e o preconceito. No encerramento, a ex-professora de cursos Pronatec FIC Sara Villas, que também é docente na Escola da Serra, fez um apanhado de todas as falas e enfatizou a necessidade de todos se envolverem na busca por uma escola e uma sociedade sem opressão.

No turno da tarde, a psicóloga Fernanda Carvalho conduziu uma dinâmica e roda de conversa sobre preconceito. Os alunos foram convidados a andar em círculos. A cada volta, a psicóloga solicitava que os alunos caminhassem como pessoas do perfil que ela falava: policial, professor, idoso, negro, playboy, homossexual, etc. Após isso, Fernanda, que trabalhou neste ano no curso Pronatec FIC de Programador Web, foi pontuando com os estudantes como o preconceito é construído e como ele pode ser violento com as pessoas.

A comissão de Ética é formada pelos servidores: Ana Carolina Utsch, Adriana Fregapani Duarte, Eliana Marta de Paula, Kelly Cristina Silva e Maria Norma Rodrigues da Costa.