Sem cerol, pela vida”: Utramig se junta à campanha contra o uso de cerol 



 

A Utramig se junta à campanha “Sem cerol, pela vida”, que busca conscientizar sobre o perigo do uso de cerol nas linhas usadas para soltar pipas. O cerol, ou linha chilena, é uma mistura de cola com vidro moído. Cortante, a substância pode transformar a brincadeira em tragédia: o cerol traz riscos à vida de motociclistas, ciclistas, pedestres, motoristas e até pássaros.

 

Se estiverem próximas a locais onde houverem pipas com cerol, essas pessoas (e animais) podem ser gravemente feridas: a linha cortante do cerol pode se enroscar no corpo ou, ainda, encostar no pescoço dessas pessoas. A própria pessoa que estiver empinando pipa com cerol também pode se tornar uma vítima dele.

 

Situações como essas são comuns, de acordo com a Associação Brasileira de Motociclistas: a cada ano, o cerol causa mais de 500 acidentes. Muitos, com consequências graves, como mutilações.

 

Além de ferir gravemente, o cerol pode matar: quase 60% dos acidentes com cerol registrados em rodovias levaram a mortes, de acordo com a Campanha “Cerol Não”.

 

Por ser altamente perigoso, o cerol foi proibido em Minas Gerais. Desde 2019, uma lei do estado impede a venda, compra e uso desse material. Mais de 400 casos de uso de cerol foram registrados em Minas Gerais, de acordo com o Disque Denúncia.

 

Nas férias escolares, as brincadeiras com pipas aumentam, e os perigos do uso de cerol, também. O período é o de maior risco quando o assunto é essa linha cortante.

 

Por isso, a Utramig alerta: nas férias, escolha a diversão, mas, também, a vida.

Ao soltar pipas, deixe o cerol de lado. Usar cerol é crime. E pode matar.

 

A Utramig incentiva: ao saber de usos de cerol, denuncie. Ligue para o Disque Denúncia – 181.

Em caso de ferimentos por cerol ou linha chilena, peça ajuda. Ligue para o SAMU – 192