Prática docente é tema de oficina para professores da Utramig
Refletir sobre a prática docente e as motivações para ser professor foram as temáticas trabalhadas na oficina realizada na manhã do sábado, 24 de março, na Utramig. A atividade reuniu as supervisoras, professores e servidores da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP).
A oficina foi conduzida pela pedagoga Josefina Virgulino Baentes, que é mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Social e possui experiência na área de educação, com ênfase em educação para o mundo do trabalho.
Para a supervisora Laila Dias, são nos espaços das oficinas pedagógicas que a Utramig tem facilitado e oportunizado para o professor se atualizar e complementar sua formação de forma mais dinâmica. “As oficinas pedagógicas e oportunamente a temática discutida “Motivos para docência”, com certeza, favorecem o diálogo, a troca de experiências e reflexões constantes da prática em sala de aula. Além de ser uma estratégia mais eficiente no processo de formação continuada dos docentes”, afirmou a supervisora.
O corpo como instrumento de educação
Ela propôs que o momento fosse utilizado para pensar nos instrumentos pedagógicos e tecnológicos, bem como no entendimento do corpo como instrumento educacional. Antes de iniciar as atividades, ela convidou todos os presentes a fazer alguns alongamentos simples, que contribuem para dar ânimo e disposição.
“A atividade pedagógica extra-classe, quando desenvolvida por uma pessoa competente e direcionada ao nosso aprimoramento didático, é extremamente proveitosa, prazerosa e capacitante. Foi o que aconteceu no sábado”, enfatizou a professora Ana Cristina de Andrade, que leciona no curso de Análises Clínicas da Utramig.
Segundo a coordenadora e professora de Responsabilidade Social da Utramig, Juliceli Oliveira, o docente que atua no ensino profissionalizante é um profissional de uma área específica, mas, geralmente, sem a formação pedagógica. “Porém, na medida em que a escola e os desafios mudam, esta formação para a docência se torna uma aliada na solução de problemas”, declarou, reforçando que “é, portanto, papel da escola capacitar os professores, facilitando este processo de formação pedagógica e tornando-o mais ágil”.
Sobre a oficina, a professora disse foi muito importante, pois trouxe referências do cotidiano. “Ela nos fez perceber que é possível mudar as motivações e transformar nosso ambiente de trabalho, a sala de aula, em um lugar mais prazeroso, um local onde o aluno queira estar”, elogiou.
Um dos pontos altos da manhã, além do delicioso lanche preparado pelas supervisoras, foi a dinâmica que fez com que os professores saíssem de sua zona de conforto e, literalmente, trocassem de sapatos entre si. “A empatia foi o fio condutor desta dinâmica, mas o incômodo e estranheza causados pela situação foram até engraçados e fizeram com que todos compartilhassem seus sentimentos em relação à ela”, contou Juliceli.